Sua Santidade está na região de Curitiba para encontro com refugiados.
Segunda igreja cristã mais antiga do mundo sofre com radicais no oriente.
O líder da Igreja Siro-Ortodoxa de Antioquia e de todo o Oriente, Moran Mor Ignatius Aphrem II, afirmou nesta sexta-feira (4) que existe receio de que o cristianismo não sobreviva no Oriente Médio. Ele está em Curitiba para se encontrar com refugiados sírios em Fazenda Rio Grande, município da Região Metropolitana da capital paranaense.
Segundo o Patriarca, esta é uma visita pastoral de evangelização.
“É uma visita também para explicar a situação do nosso povo do Oriente Médio, a situação que os cristãos estão enfrentando. Temos receio do cristianismo não sobreviver àquelas condições. Hoje, o Brasil se posiciona claramente sobre a Síria. Queremos expressar nossa gratidão ao presidente Michel Temer com relação a isso”.
O religioso faz parte da segunda igreja cristã mais antiga do mundo, formada logo após a morte de Jesus Cristo, pelo apóstolo Paulo, enquanto o apóstolo Pedro fundou a Igreja Católica Apostólica de Roma.
Atualmente, a Igreja Ortodoxa da Síria possui seguidores no próprio país e tem ramificações no Iraque, Turquia e Índia. Moran Mor Ignatius Aphrem II teve um encontro com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pela manhã.
Ele afirmou que esta foi uma oportunidade de agradecer ao governador por ter acolhido refugiados da Síria e de trazer uma concepção sobre o conceito da igreja no Paraná e no Brasil.
Na quinta-feira (3), Moran Mor Ignatius Aphrem II passou por Campo Grande e celebrou uma missa. No sábado (5), ele participa de uma missa e depois segue para São Paulo.
Refugiados sírios
Segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), ligado ao Ministério da Justiça, os sírios são a maior comunidade de refugiados reconhecidos no Brasil: são 2.298 pessoas nessa condição.
Publicado em G1
Líder da Igreja Ortodoxa Síria diz temer que cristianismo não sobreviva
Fonte da notícia: Notícias Cristã