A Primeira Cruzada (1096 1099)
foi chamada a dos “mendigos”, pois era composta principalmente por
pessoas muito pobres e famílias camponesas provenientes, na maioria, da França,
Alemanha e Itália, que esperavam encontrar no Oriente a liberdade da opressão
dos senhores feudais e novas terras onde se estabelecer.
foi chamada a dos “mendigos”, pois era composta principalmente por
pessoas muito pobres e famílias camponesas provenientes, na maioria, da França,
Alemanha e Itália, que esperavam encontrar no Oriente a liberdade da opressão
dos senhores feudais e novas terras onde se estabelecer.
O apelo do papa Urbano II obteve,
ao menos de início, uma resposta bem morna por parte dos soberanos e dos
grandes senhores feudais, mas, ao contrário, uma adesão entusiasta, superior às
previsões, nas classes mais baixas. Pregadores que viajavam pela Europa
anunciando a Cruzada obtinham muito sucesso junto aos aventureiros, homens de
armas miseráveis e camponeses famintos que sonhavam em mudar de vida.
ao menos de início, uma resposta bem morna por parte dos soberanos e dos
grandes senhores feudais, mas, ao contrário, uma adesão entusiasta, superior às
previsões, nas classes mais baixas. Pregadores que viajavam pela Europa
anunciando a Cruzada obtinham muito sucesso junto aos aventureiros, homens de
armas miseráveis e camponeses famintos que sonhavam em mudar de vida.
Por volta de 20 de abril de 1096,
antes mesmo que a Cruzada “oficial” estivesse pronta, um exército de
vinte mil pessoas guiadas pelo monge e pregador Pedro, o Eremita, partiu de
Colônia. Sem provisões ou dinheiro, os cruzados, durante sua longa viagem,
realizavam pilhagens. Ao chegar à cidade húngara de Zemun, um tumulto iniciado
por uma discussão banal se transformou em uma verdadeira batalha. Os cruzados
atacaram a cidade, saquearam-na e mataram quatro mil húngaros (todos cristãos),
e por isso fugiram às pressas com medo da chegada do exército. Em seguida,
destruíram um contingente militar de turcos fiéis ao imperador e saquearam e
incendiaram Belgrado.
antes mesmo que a Cruzada “oficial” estivesse pronta, um exército de
vinte mil pessoas guiadas pelo monge e pregador Pedro, o Eremita, partiu de
Colônia. Sem provisões ou dinheiro, os cruzados, durante sua longa viagem,
realizavam pilhagens. Ao chegar à cidade húngara de Zemun, um tumulto iniciado
por uma discussão banal se transformou em uma verdadeira batalha. Os cruzados
atacaram a cidade, saquearam-na e mataram quatro mil húngaros (todos cristãos),
e por isso fugiram às pressas com medo da chegada do exército. Em seguida,
destruíram um contingente militar de turcos fiéis ao imperador e saquearam e
incendiaram Belgrado.
Pedro, O Eremita incitando o povo à Cruzada |
Ao chegar aos arredores da cidade
servia de Nis, os seguidores de Pedro provocaram outros incidentes, obrigando
as tropas do governador cristão Nicetas a lutar contra eles. Muitos cruzados
foram trucidados, outros foram presos (incluindo mulheres e crianças) pelo
resto da vida. Após muitas travessias, os sobreviventes finalmente chegaram a
Constantinopla. O imperador Aleixo I Comneno perdoou os cruzados pelos crimes
cometidos e convidou Pedro para uma audiência na corte.
servia de Nis, os seguidores de Pedro provocaram outros incidentes, obrigando
as tropas do governador cristão Nicetas a lutar contra eles. Muitos cruzados
foram trucidados, outros foram presos (incluindo mulheres e crianças) pelo
resto da vida. Após muitas travessias, os sobreviventes finalmente chegaram a
Constantinopla. O imperador Aleixo I Comneno perdoou os cruzados pelos crimes
cometidos e convidou Pedro para uma audiência na corte.
“Aleixo, com sua
experiência, julgava a expedição muito pouco eficaz e temia que, se passasse
pela Ásia, fosse destruída pelos turcos. Por outro lado, a indisciplina dos
peregrinos o obrigou a afastá-los o quanto antes dos arredores de
Constantinopla. Os ocidentais cometiam furtos sem fim, faziam irrupções em
palácios e nas cidades dos subúrbios, roubavam até o chumbo dos telhados das
igrejas.” (Runciman, 1996, p. 112.)
experiência, julgava a expedição muito pouco eficaz e temia que, se passasse
pela Ásia, fosse destruída pelos turcos. Por outro lado, a indisciplina dos
peregrinos o obrigou a afastá-los o quanto antes dos arredores de
Constantinopla. Os ocidentais cometiam furtos sem fim, faziam irrupções em
palácios e nas cidades dos subúrbios, roubavam até o chumbo dos telhados das
igrejas.” (Runciman, 1996, p. 112.)
Em 8 de agosto, os cruzados foram
embarcados para além do estreito de Bósforo. Durante sua breve campanha,
abandonaram-se a ferozes saques, massacrando e torturando até mesmo os
habitantes cristãos da área. Dizem que alguns cruzados chegaram a assar
crianças em espetos.
embarcados para além do estreito de Bósforo. Durante sua breve campanha,
abandonaram-se a ferozes saques, massacrando e torturando até mesmo os
habitantes cristãos da área. Dizem que alguns cruzados chegaram a assar
crianças em espetos.
Mas nos primeiros grandes
combates militares contra o exército turco, os “mendigos” foram
exterminados. Alguns se salvaram renunciando ao cristianismo; outros, mulheres
e crianças, foram poupados por terem bela fisionomia e foram vendidos como
escravos. A última bandeira dos sobreviventes foi salva por uma expedição de
socorro bizantina.
combates militares contra o exército turco, os “mendigos” foram
exterminados. Alguns se salvaram renunciando ao cristianismo; outros, mulheres
e crianças, foram poupados por terem bela fisionomia e foram vendidos como
escravos. A última bandeira dos sobreviventes foi salva por uma expedição de
socorro bizantina.
A expedição de Pedro não foi a
única do tipo “faça você mesmo”. Outras cruzadas menores partiram na
mesma época. Por exemplo, Gautier Sans-Avoir, um pequeno dono de terras
francês, partiu de Colônia com alguns milhares de seguidores poucos dias antes
de Pedro e entrou nos territórios do Império Bizantino, encontrando as
autoridades totalmente despreparadas para sua chegada.
única do tipo “faça você mesmo”. Outras cruzadas menores partiram na
mesma época. Por exemplo, Gautier Sans-Avoir, um pequeno dono de terras
francês, partiu de Colônia com alguns milhares de seguidores poucos dias antes
de Pedro e entrou nos territórios do Império Bizantino, encontrando as
autoridades totalmente despreparadas para sua chegada.
Em Belgrado, pilhou os campos
próximos e lutou contra a guarnição da cidade, saindo vencedor. Muitos cruzados
foram mortos em combate, outros foram queimados vivos dentro de uma igreja. O
exército de Gautier foi seguido e escoltado até Constantinopla, onde se
juntaria ao de Pedro, o Eremita, dividindo com ele o destino trágico.
próximos e lutou contra a guarnição da cidade, saindo vencedor. Muitos cruzados
foram mortos em combate, outros foram queimados vivos dentro de uma igreja. O
exército de Gautier foi seguido e escoltado até Constantinopla, onde se
juntaria ao de Pedro, o Eremita, dividindo com ele o destino trágico.
Fonte: O livro negro do
cristianismo
cristianismo
Leia também: A ameaça Turca, início da “Guerra Santa”
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