“Comunistas pensam como os cristãos”, diz papa Francisco

Ida Gospel

Em uma entrevista publicada pelo jornal italiano “La Repubblica” nesta sexta-feira, o papa Francisco afirmou que “são os comunistas que pensam como os cristãos”, quando questionado sobre sua possível preferência por uma sociedade marxista.

“São os comunistas os que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade”, explicou o líder maior da Igreja Católica Romana.

Francisco espera que os Movimentos Populares afetem a política, mas não se transformem em “lutas de poder, egoísmo, demagogia, dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões”.

Durante a entrevista, o papa evitou falar de Donald Trump, presidente recém-eleito nos Estados Unidos, e deixou claro que com relação aos políticos, ele só se preocupa com “os sofrimentos que sua maneira de proceder podem causar aos pobres e aos excluídos”.

O papa afirmou que sua maior preocupação atualmente é com relação aos refugiados, diante da maior crise de imigrantes que o mundo tem visto, devido a guerras civis e perseguição religiosa no Oriente Médio e na África.

Francisco reiterou que é necessário “acabar com os muros que dividem, tentar aumentar e estender o bem-estar, e para eles é necessário derrubar muros e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade e direitos”.

Contradição
A ideologia de gênero é um movimento já previsto na cartilha marxista e amplamente adotado pelo comunismo, afirmando que é a própria criança que decide se ela vai viver como homem ou mulher, ignorando assim seu gênero e sua sexualidade já definidos pela biologia.

A declaração de Francisco pode soar um tanto contraditória para quem o viu fazer duras críticas a ideologia de gênero ainda no início de outubro também alguns meses atrás.

Em abril de 2016, Francisco emitiu um documento, chamado “Amoris Laetitia” (“A Alegria do Amor”), de 225 páginas, no qual focou uma seção de aproximadamente cinco páginas sobre “a importância da educação sexual”.

No texto, ele afirmou que as escolas precisam ensinar as crianças a “aceitarem” seus corpos da forma natural, “como eles foram criados”, ou seja como “homem e mulher”.

Já no início de outubro, quando questionado sobre sua opinião com relação à ideologia de gênero em um encontro da pequena comunidade católica da ex-república soviética da Geórgia, o papa voltou à criticá-la e a apontou como “um grande inimigo do casamento”, destacando que o movimento faz parte de uma “guerra global” contra a Família como instituição.

 

 


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Fonte da notícia: Guia-me

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prjulio

prjulio

Pastor da Igreja de Deus no Bairro Santa Terezinha - Catalão/Go. Pastoreando a 16 anos, pai de 5 filhos, Servo do Deus altíssimo, utilizando a internet como meio de propagação da palavra de Deus a quem desejar. Com humildade e amor.

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