Série as religiões existentes – A Sedução do Bahaísmo
Série as religiões existentes – Bahaísmo
1. O bahaísmo é uma religião de origem pérsico-maometana, fundada em Acre, na Palestina, por um nobre persa exilado, conhecido pelo nome de Bahá-Allah (“Glória de Deus”), nascido em 1817.
O bahaísmo crê que o “último e verdadeiro sucessor de Maomé, que desapareceu no século X, nunca morreu, mas continua vivo numa misteriosa cidade, rodeado por um grupo de fiéis discípulos e que, no final dos tempos, aparecerá e encherá a terra de justiça, depois de ter sido cheio de iniquidade.” Esse sucessor oculto revela-se de tempos em tempos através daqueles a quem esclarece sua vontade e que são conhecidos como “Babs” ou “portas”, “isto é, são portas através das quais se renova a comunicação entre o escondido e os seus fiéis seguidores” (Baallen, O Caos das Seitas, p. 107).
1.2.2. ABDUL-BAHÁ (“O SERVO DE DEUS”)
• afirma que a religião deve caminhar lado a lado com a ciência, ordeira e progressivamente;
• encoraja a independente pesquisa da verdade;
• exalta o trabalho realizado em espírito de serviço e grau de adoração;
• condena todas as formas de superstição ou preconceitos, sejam religiosos, raciais, de classe ou nacionalidade;
• proclama o princípio de iguais oportunidades, direitos e privilégios para homens e mulheres;
• advoga a educação compulsória para todos;
• provê as instituições necessárias para estabelecer e salvaguardar uma paz universal permanente como meta suprema da humanidade.
b. Um mundo no qual a guerra é banida para sempre e as energias da humanidade são aplicadas exclusivamente em empreendimentos construtivos.
c. Um mundo onde os homens vêem uns aos outros como irmãos e onde as diferenças de cor, raça, credo e nacionalidade já deixaram de ser fatores de preconceitos, sendo, ao contrário, elementos de aprazível variedade numa vasta cultura cosmopolita.
d. Um mundo isento de barreiras alfandegárias, havendo um próspero intercâmbio internacional de mercadorias.
e. Um mundo onde as barreiras de línguas são superadas pelo uso de um idioma auxiliar universal.
f. Um mundo no qual o conflito longo e amargo entre capital e trabalho é substituído por cooperação efetiva, baseado na repartição dos lucros e na mutualidade dos interesses.
g. Um mundo de abundância onde a riqueza individual é limitada e a miséria é abolida definitivamente.
h. Um mundo no qual a ciência anda de mãos dadas com a religião e o conhecimento é dedicado ao progresso humano.
i. Um mundo, acima de tudo, que reconhece Deus e procura seguir os caminhos da retidão e da paz.
Se analisarmos a doutrina bahai à luz das Escrituras Sagradas, haveremos de concluir que:
2) O bahaísmo tem muito em comum com o teosofismo, o espiritismo e a Maçonaria:
4) O mensageiro de Deus para esta época são todos os crentes conscientes e responsáveis (At 1.8).
5) Moisés anunciou a vinda de Cristo, como um profeta semelhante a ele (Dt 18.15), porém, Cristo não anunciou a vinda de nenhum mensageiro humano, pelo contrário, anunciou a vinda do Espírito Santo (Jo 16:7).
6) Só Cristo é a porta (Jo 10.7,9).
7) Não obstante todos os crentes serem servos, só Cristo é tido como “O Servo de Deus” por excelência (Mt 20.28).
8) Cristo destinou o Espírito Santo como intérprete da sua Palavra (Jo 16.13,14).
9) A conservação da fé é batalha não de uns poucos privilegiados, mas de todos os santos (Jd v.3).
1.6. O BAHAÍSMO NEGA A DOUTRINA CRISTÃ
Segundo ensina a doutrina bahai:
• A revelação de Jesus Cristo foi exclusiva para a sua própria época. Atualmente já não é o ponto de orientação para o mundo.
• Cristo aceitou todos os seus sofrimentos sobre si para provar a imortalidade do seu espírito. Os aspectos louváveis do bahaísmo tornam-se nulos diante da falsidade dessa religião. Quem não louvaria o bahaísmo quando oferece os seus princípios básicos para uma nova era e postula uma nova ordem mundial? Mas, nem com toda essa nobreza de caráter o bahaísmo consegue esconder os malefícios das suas crenças.
1.7. CONCLUSÃO
Cremos que uma nova era há de raiar no mundo e que uma nova ordem há de se estabelecer na Terra. Mas isso não se dará como resultado de esforços humanos ou de um impossível aperfeiçoamento da humanidade. Cristo as estabelecerá na Terra durante o seu governo milenar, conforme é descrito em Isaías 2.2-4; 65.18-22.Não obstante o revestimento de glória que o Milênio terá, a Bíblia jamais sugere que a humanidade alcançará a perfeição nesse tempo. O homem continuará o mesmo, e a prova disto está no que relata o livro de Apocalipse. No final do Milênio, a humanidade até aqui beneficiada com a prosperidade do reinado de Cristo, em atitude de hostilidade, levantar-se-á contra Jesus e os seus eleitos, o que causará a repentina destruição de todos os ímpios, e o lançamento de Satanás no Lago de Fogo (Ap 20.7-10). A esperança do crente será a manifestação do novo céu e da nova Terra, onde habitará a justiça de Deus, onde todos habitarão por toda a eternidade (2 Pe 3.13).
Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
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