Conhecer candidatos
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Conhecer candidatos

Conhecer candidatos

Quando se tem um grupo grande de entrevistados, uma dinâmica pode nos ajudar a entender as potencialidades dos entrevistados e assim perceber quais são os mais adequados ao tipo de serviço que será realizado pela empresa ou na ajuda dentro da igreja.

     

1.DANDO CONSELHOS

 

AJUDA MÚTUA. para o tipo não direcional.

Para quantas pessoas: Para grupos grandes

Material necessário: Papéis com as indicações de como devem se comportar as pessoas que farão as encenações e papéis com o resumo dos problemas que serão apresentados para todos os participantes.

Descrição da dinâmica: Os participantes recebem uma folha c

Objetivo: Experimentar diversos tipos de aconselhamento, orientando com a indicação dos casos que irão receber conselhos (Anexo 1 ) .Pede-se a 6 voluntários que representem os tipos de conselho- autoritário, exortativo, sugestivo, direcional, não direcional, eclético. Cada um recebe uma folha indicando o modo como deve se comportar.

(Anexo 2) -Pede-se outros seis voluntários que representem as pessoas que vêm pedir ajuda.

Realiza-se, então, seis pequenas encenações. Em cada uma delas uma pessoa apresenta o problema e recebe um tipo de conselho. Após cada encenação, os participantes fazem um pequeno cochicho para avaliar o que viram e ouviram.

Ao final, realiza-se um plenário de análise geral do que se passou.

Anexo 1:Alguns casos que podem ser apresentados: gora é uma pessoa com recursos muito limitados. Vive triste e tem a sensação de ser um “peixe fora d’água” Se

1 .Um senhor deixou uma vida ativa e cheia de responsabilidade. A nte-se dominado pelo tédio. Seus filhos já estão casados e ele vive sozinho.O que fazer da vida?

2 A vida de casados estava boa. O esposo conseguiu prosperar bem na vida. Agora entrou na vida dele uma mocinha bonita, que trabalha no mesmo lugar que ele. Ele afirma que é uma amizade pura e que esta mocinha é quem lhe dá um pouco de alegria e prazer à sua existência triste. A esposa pensa um pouco diferente. “Sempre fui uma boa esposa..Trabalhei até gastar minhas mãos. Desde os tempos difíceis estive ao lado dele. Nunca olhei para nenhum outro homem. Cuido bem da casa e sou uma pessoa econômica. Agora que prosperamos um pouco socialmente, poderíamos sair um pouco, curtir a vida.. como eu sempre esperei. E me deparo com esta situação. O que devo fazer?

Anexo 2.

Alguns tipos de entrevistadores.

1 .Autoritário: ordena, repreende, ameaça, condena, define: a única coisa que se pode fazer é. .o único caminho é. ..

2. Exortativo. Procura fazer com que o cliente assuma o compromisso de fazer ou deixar de fazer algo, diz coisas do tipo: “Deus ficaria feliz com esta ação”, ou então: “A pátria, teus pais, esperam isso de vocês”.

3. Sugestivo: Tenta ajudar dando ânimo e apoio, sem solucionar o problema. “Eu sei que você pode vencer, você já venceu coisas piores, isto não é o maior problema da sua vida, você vai ver que logo tudo estará resolvido…”.

4. Eclético. Fala muito, fala difícil, mas ninguém entende: “rodos os métodos buscam provocar uma catarse nas pessoas, a verbalização de problemas e vivências emocionais, conscientes ou inconscientes. Isso provoca por um lado aceitação e compreensão e por outro lado, suscita energias para a solução dos problemas…”.

5 .Direcional. Toma a iniciativa das soluções, dá indicações concretas.

6. Não-direcional Procura seguir o pensamento da pessoa ajudada. Espera que ela comece a conversa. Sempre devolve as questões. Pergunta sem concluir nada Acompanha a pessoa em seu processo de assumir o problema.

 2.  AGUENTAR MUITO

 

Objetivo: Ajudar à intercomunicação e aprofundar o como as pessoas do grupo

enxergam cada um dos membros Provocação ou diminuição de tensões.

Para quantas pessoas: Dinâmica que deve ser realizada em grupos que já têm um período de caminhada, de preferência, grupos pequenos. Descrição da dinâmica: Um voluntário se coloca à disposição do grupo.

Os demais participantes devem dizer o que pensam em relação a ele, evitando as considerações supérfluas, o excesso de elogios ou dizer coisas negativas e já na seqüência ficar se desculpando.

O que se colocou à disposição do grupo não pode desculpar-se O exercício não pode ser demorado.

Se as acusações forem muito duras, o assessor deve intervir e, se necessário, interromper o exercício Só se deve realizar esta dinâmica quando há um nível de confiança recíproca que permita escutar o negativo e buscar caminhos para superá-lo Se não for assim, o exercício se torna apenas destrutivo ou inútil.

Segue-se um momento de avaliação, no qual o que sofreu as observações dos demais participantes, pode comunicar ao grupo como se sentiu durante o trabalho, enquanto ouvia falarem de sua pessoa E o grupo avalia se o exercício teve algum proveito para todos Por quê?

3. TROCA DE SEGREDOS

 

DESENVOLVIMENTO PESSOAL.

Objetivo: Aprender a se aceitar e ajudar a desenvolver a empatia com os outros membros do grupo.

Para quantas pessoas: Cerca de 20 pessoas.

Material necessário: Papel e caneta ou lápis para cada um.

Descrição da dinâmica: Cada um deve escrever no pedaço de papel que recebeu alguma dificuldade que encontra no relacionamento com os outros e que não gostaria de expor oralmente.Cada um deve despistar a própria letra e todos os papéis devem ser dobrados da mesma forma. O coordenador da dinâmica recolhe e mistura os papeizinhos. A seguir, são sorteados os papeizinhos entre os participantes da dinâmica e cada um assume o problema que estiver descrito no papel que pegou. Deve ler o problema em voz alta, explicar como se o problema fosse dele e propor alguma solução para o problema. Não se deve permitir debates nem perguntas Quando todos já tiverem falado, o coordenador poderá propor algumas questões para os participantes como você se sentiu ao ver o seu problema descrito? Como você se sentiu ao explicar o problema de um outro? O outro compreendeu seu problema? Você compreendeu o problema do outro? Como se sentiu em relação ao grupo?

4.      ESCUDO

 

DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Objetivo: Ajudar as pessoas a exporem planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.

Para quantas pessoas: Cerca de 20 pessoas.

Material necessário: Uma folha com o desenho do escudo para cada um e lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser assim.

Descrição da dinâmica: O coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de 5 minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. Vamos procurar comunicar coisas importantes da nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-a em 4 etapas. a. do nascimento aos seis anos; b. dos 6 aos 14; c. o presente; d o futuro.

Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, que foi entregue para cada um. Na parte superior do escudo, cada um deve escrever na parte superior o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem o seu ideal de vida Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.

O escudo ficará preenchido da seguinte maneira.

Em grupos de 5 pessoas, serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente, e, depois, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma

5. UMA PESSOA DE PRINCÍPIOS

JOGO COMUNITÁRIO.

Objetivo: Descontrair os participantes de uma reunião ao mesmo tempo em que desenvolve a criatividade.

Para quantas pessoas: Grupos com menos de 15 pessoas.

Descrição da dinâmica: Todos os participantes se sentam em círculo. O coordenador ao centro inicia o jogo narrando uma história de alguém, Ao contar fatos, viagens, opiniões, gostos, pede aos participantes que completem as frases sempre com palavras começadas com a letra inicial do nome do personagem. Por exemplo: Eu tenho uma amiga que se chama Luiza.

A peça de roupa que ela nunca deixa de usar é….(e aponta para alguém, que deve completar, por exemplo, com….luva) Sempre que viaja, ela vai para… Londres, O nome do namorado dela é … Luís.

Em casa, ela tem um bicho de estimação, que é uma….lesma.

Aquele que demorar muito para responder ou trocar a letra inicial vai para o centro, puxar o jogo, As perguntas devem ser feitas rapidamente.

6.      CAÇA AO TESOURO

 

APRESENTAÇÃO

Objetivo: Ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.

Para quantas pessoas: Cerca de 20 pessoas, Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.

Material necessário: Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.

Descrição da dinâmica: O coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.

1 , Alguém com a mesma cor de olhos que os seus’

2, Alguém que viva numa casa sem fumantes:

3. Alguém que já tenha morado em outra cidade:

4, Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras.

5 Alguém que use óculos’

6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua.

7. Alguém que goste de verde-abacate’

8, Alguém que tenha a mesma idade que você,

9. Alguém que esteja de meias azuis’

10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?):

Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.

7.  HISTORIA SUBSTANTIVADA

 

JOGO COMUNITÁRIO.

Objetivo: É um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho, além disso, ajuda a desenvolver a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.

Para quantas pessoas: Equipes de 3 ou 4 pessoas (três pessoas serão os juízes) .

Material necessário: Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada grupo. Papel e caneta para que possam anotar a história que tiverem inventado.

Descrição da dinâmica: Cada equipe recebe tem que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha de papel, na seqüência em que estão anotadas. Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se torne bem interessante. O coordenador da dinâmica explica o que terá que ser feito e os grupos terão cinco minutos para prepararem sua história. Cada grupo lê sua história em voz alta para os demais. Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as palavras, que tiver feito a história dentro do prazo e se for bonito, gostoso, frito, maravilhoso, babento, bravo, sujo, cheiroso, transparente, azulado. verbos: comer, cair, chorar, pescar.

8. AS GARRAFAS

ORGANIZAÇÃO DO GRUPO

Objetivo: Analisar a importância da organização, diferenciando uma ação espontânea de uma ação planejada.

Para quantas pessoas: 20 ou mais pessoas

Material necessário: 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para encher as seis garrafas

A Descrição da dinâmica: Pede-se 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa vazia Distante dos participantes, cerca de 6 metros, se coloca a areia Todas as garrafas.

devem ser enchidas de areia A areia que for derramada para fora do recipiente não poderá ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés O coordenador conta até três e dá a ordem de partida

Quando o primeiro chegar com a garrafa, os outros param Todos -, mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e quanta areia ficou esparramada. Em seguida, pede-se 6 novos voluntários e se repete o exercício.Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a equipe anterior. Antes de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se novamente o desempenho da equipe anterior.

 Finalmente, avaliam-se as três etapas da dinâmica.

Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam anotadas de forma que todos possam tê-las à vista.

O coordenador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada Pergunta por que as coisas se deram dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os elementos de uma ação espontânea.

Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à primeira? O que permitiu superar estas coisas? Neste momento, o coordenador pode retomar o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao planejamento e à ação e a importância de se refletir sobre ela A analisar a última volta, se retoma a fundo a necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os acertos Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e completa (e não apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição, mas que o objetivo era que todos enchessem suas garrafas Foi dito no começo que “ganha aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés”

Logo depois desta etapa, o coordenador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a dinâmica com o que se passa na vida real de cada um dos participantes.

Recomendação Durante o desenvolvimento da dinâmica, o coordenador deve estar atento para que as avaliações sejam sobre a própria dinâmica e não se entre em reflexões sobre a vida Já na reflexão final deve atentar para que se deixe de lado o que aconteceu na dinâmica para que se analise a realidade.

 

9. A CANDIDATURA

 

Objetivo: Expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco

Para quantas pessoas: Grupos de cinco pessoas se houver mais de 10 participantes.

Descrição da dinâmica: Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão Por exemplo, ser presidente da Associação de Moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc.

Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como se deveria fazer a propaganda de sua candidatura.

O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.

O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo explica porque atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.

10. MURAL CRIATIVO

PRODUÇÃO.

Objetivo: Incentivar a criatividade do grupo

Para quantas pessoas: Grupos de 4 pessoas

Material necessário: Cartolinas ou pedaço de muro e tintas

Descrição da dinâmica: Cada grupo recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação da atual sociedade O grupo deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma comunicação de estilo popular e que seja de bom gosto artístico. O grupo se reúne para escolher o tema e planejar o mural. E bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos momentos livres para pintá-lo.

Organiza-se um momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho, justificando-se a escolha. O critério básico deve ser a criatividade do grupo.

Conversa-se sobre o valor que o exercício teve para o grupo

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