Amizade com o mundo, inimizade com Deus?
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Amizade com o mundo, inimizade com Deus?

Amizade com o mundo, inimizade com Deus?
Elisabeth Lorena Alves
Muitas
pessoas acreditam que proibir seus filhos de terem amizades fora do
núcleo cristão vai evitar que eles percam a fé. Quando falam que
determinada pessoa é uma companhia não aceitável, esta pensando
exatamente nisto. Ora, se como pais estamos preparando nossos filhos
para enfrentarem o caminho para o Céu e estamos ensinando-os dentro
da Palavra, não precisamos nos preocupar com isto. Devemso permitir
sim que nossos filhos conversem com pessoas de fé diferente, que
eles conversem com os colegas da escola e do trabalho. O que devemos
evitar é que eles aceitem os costumes éticos e morais dos outros
como certos. Devemos incutir em nossos filhos o respeito pelas demais
pessoas, o que não significa aceitar que os costumes dos outros
sejam de fato corretos. Viver com as diferenças é uma atitude
cristã. Jesus se relacionava com todo o tipo de pessoa, o que Ele
não permitia era que as atitudes e crenças de outras pessoas
corrompessem a sua Fé e manchasse o seu Ministério.
A
Bíblia nos adverte que devemos evitar é a sedução do pecado, que
pode sim estar entre as nossas amizades, mas muitas vezes está
dentro de nosso núcleo de fé. Jesus sabia o que era isto. Como
Filho de Deus, conhecia a Palavra e entendia que as pessoas que se
diziam religiosas e de fato eram, estavam corrompidas e corrompendo
as pessoas que não conheciam os Estatutos de Deus. Contra estes ele
lutava. Contra os que viviam fora da fé Ele nada tinha a dizer, a
não ser apresentar as Boas Novas através de seu próprio
testemunho.
Que
possamos como pais ensinar nossos filhos a viverem de forma lícita e
agradável a Deus, evitando aqueles que querem nos enredar pelo
caminho da maldade. É contra estes que há a seguinte advertência
na Palavra:
“Filho
meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se
disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue,
espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos,
como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda
sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança
a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te
ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os
seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue”

(Provérbios 1:10-16). Quando
lemos este versículo percebemos que ele esta falando sobre um tipo
específico de amizade, as que influenciam para a iniquidade, esta
falando de pessoas que a própria Lei Humana condena, aqueles que
agem contra qualquer ética e são imorais. Não esta falando do
amigo da escola que divide a responsabilidade de um trabalho
estudantil com nossos filhos. A estes cabem nossos filhos darem
testemunho de vida transformada.
Quando
ensinamos nossos filhos, devemos ensiná-los de forma clara, sem usar
de voltas e subterfúgios. A boa educação é dada quando além do
exemplo, damos também objetivos claros para que nossos filhos ou
liderados possam entender quais escolhas fazer. Uma vez que a Palavra
nos ensina o seguinte: Bem-aventurado
o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no
caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”
(Salmo
1:1), esta nos ensinando que devemos evitar a companhia dos que agem
de forma errada e não que vivamos longe de todos os seres humanos.
Já estudamos aqui sobre Iniquidade e sabemos que mesmo entre nós,
cristãos, existem ímpios e iníquos e só conseguimos evitá-los
conhecendo a Palavra de Deus e não acompanhando-os em seu caminho,
não aceitando para nós, suas atitudes como se fosse certas.
Quando
ensinamos aos nossos filhos ou liderados que a insensatez é uma
péssima influência, devemos deixar claro que isto significa que o
insensato não para e analisa suas atitudes antes de praticar os atos
que lhe dá prazer. Por isto é insensato, por nào pensar em
consequências para suas atitudes. Uma vez que ensinamos que o
insensato zomba do que é certo, seja moralmente ou e relação a
nossa fé, veremos que nossos filhos saberão fazer a escolha certa e
fugir daqueles que agem de forma errada, evitando assim agirem de
forma equivocada. Ensine sempre a verdade. Apresente as opções,
esclareça o que importa e deixe claro que contra a insensatez não
há concordância, pois uma vez que apessoa evita agir de forma
certa, pensando apenas em satisfazer seus próprios desejos, não se
importando com o sentimento e com a fé das outras pessoas, não
serve nem de companhia nem como exemplo: “Foge
da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios
de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio
caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos
zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade”

(Provérbios 14:7-9). O insensato acha prazer em sua astúcia e
acredita que esta é a verdadeira sabedoria.
Que
possamos ensinar nossos filhos a viverem de forma coerente, dando a
eles base para formar um pensamento crítico. Dar base para a
formação de um pensamento crítico é na verdade o verdadeiro papel
dos pais enquanto educadores.
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